terça-feira, 16 de junho de 2015

Tecnologia e terrorismo em mangás



A trilogia Prophecy, do mangaká Tetsuya Tsutsui, aborda os atos terroristas virtuais impostos “homem jornal”, autodenominação do grupo formado por quatro japoneses. Eles atuam como justiceiros da internet, cometendo crimes contra pessoas as quais cometeram ações desprezíveis (seja por infantilidade, preconceito ou valores distorcidos) e comentaram online sobre isso.

O nome do grupo provém do fato do justiceiro de cada ato estar encapuzado com um jornal, escondendo sua identidade. As transmissões das crueldades, em vídeo, são ao vivo em um fórum anônimo e o jornal que esconde a face do executor tem a data do dia. Há também um anúncio em vídeo no sai anterior.

O grupo se conheceu em uma empreitada de trabalhadores sem relação assalariada, e pretende chamar a atenção da mídia devido à morte de um quinto amigo, falecido (não posso contar mais porque o resto é spoiler).

Paralelo às ações do grupo, são apresentados os investigadores do departamento de polícia contra crimes cibernéticos, liderados pela subdelegada Érika Yoshino.

É um mangá diferente, sem as tradicionais lutas, superação e humor japonês presente em outras obras que acompanho. É atual. Foi uma boa e curta experiência, já que são só três volumes. Há algumas incoerências e inconsistências, sendo que o final me deu a sensação de que a trama não foi bem amarrada. Nota 7.

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