A trilogia Prophecy, do mangaká Tetsuya Tsutsui, aborda os atos terroristas
virtuais impostos “homem jornal”, autodenominação do grupo formado por quatro
japoneses. Eles atuam como justiceiros da internet, cometendo crimes contra
pessoas as quais cometeram ações desprezíveis (seja por infantilidade,
preconceito ou valores distorcidos) e comentaram online sobre isso.
O nome do grupo provém do fato do
justiceiro de cada ato estar encapuzado com um jornal, escondendo sua
identidade. As transmissões das crueldades, em vídeo, são ao vivo em um fórum anônimo
e o jornal que esconde a face do executor tem a data do dia. Há também um anúncio em vídeo no sai anterior.
O grupo se conheceu em uma
empreitada de trabalhadores sem relação assalariada, e pretende chamar a
atenção da mídia devido à morte de um quinto amigo, falecido (não posso contar
mais porque o resto é spoiler).
Paralelo às ações do grupo, são apresentados
os investigadores do departamento de polícia contra crimes cibernéticos,
liderados pela subdelegada Érika Yoshino.
É um mangá diferente, sem as
tradicionais lutas, superação e humor japonês presente em outras obras que
acompanho. É atual. Foi uma boa e curta experiência, já que são só três
volumes. Há algumas incoerências e inconsistências, sendo que o final me deu a
sensação de que a trama não foi bem amarrada. Nota 7.
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